Lavagem e Conservação das Vestimentas de Proteção Térmica

Colocação fora de uso e Descarte responsável

Por Maria Chies

Identificar o momento certo para substituir a vestimenta de proteção térmica é crucial para garantir a segurança do usuário.

Mas como saber quando é hora de substituir a vestimenta de proteção térmica?

Aqui estão alguns sinais que você deve observar e que vão indicar que pode ser a hora de substituir a vestimenta de proteção térmica:

Desgaste visível: Procure por rasgos, furos, desgaste excessivo ou costuras soltas. Se a vestimenta estiver visivelmente danificada, pode não oferecer mais a proteção adequada.

Mudança no ajuste: Se a vestimenta não se ajusta corretamente ao corpo do usuário e não cobre integralmente as partes a serem protegidas, ou se torna desconfortável de usar, pode ser sinal da necessidade de substituição.

Odores persistentes: Se a vestimenta não consegue mais ser limpa adequadamente e apresenta odores persistentes mesmo após a lavagem, pode ser indicativo de que está na hora de substituí-la.

Danos causados por produtos químicos: Se a vestimenta foi exposta a produtos químicos que podem danificar suas propriedades, como ácidos ou solventes, ou mesmo produtos proibidos nos processos de lavagem e condicionamento, é importante substituí-la, mesmo que não haja danos ou desgastes visíveis.

Histórico de acidentes: Se a vestimenta foi danificada anteriormente por uma exposição ao arco elétrico, fogo repentino ou a respingos de metal fundido provenientes de processos de soldas, é fundamental a substituição.

É muito importante prestar atenção a esses sinais e substituir a vestimenta de proteção térmica para garantir sua segurança e proteção adequadas.

Auditoria de vestimentas de proteção térmica

✅ Por que realizar auditorias periódicas em laboratórios acreditados?

Uma prática crescente adotada pelos usuários de vestimentas de proteção térmica é a auditoria em laboratórios acreditados e independentes com relação a manutenção do desempenho da proteção.

Esse processo requer o envolvimento do fornecedor têxtil e da confecção responsável pela fabricação da vestimenta e pode auxiliar na determinação da vida útil do EPI em função das atividades específicas de uma organização.

Mas como vou avaliar esses resultados? A análise do comportamento das vestimentas de proteção térmica já usadas depende muito da experiência técnica do fornecedor têxtil e da isenção total do laboratório contratado.

O uso de laboratórios não acreditados ou de primeira parte (pertencentes ao fornecedor) não é proibido, mas pode gerar dúvidas e conflitos de interesse no processo de avaliação da manutenção da proteção.

Recomenda-se envolver trabalhadores e equipe técnica da organização nesses processos, pois isso orienta procedimentos e ações com relação a manutenção das vestimentas no dia a dia de trabalho, contribui para a capacitação dos colaboradores e também gera conscientização quanto ao uso apropriado e o comprometimento de cada indivíduo na organização em cuidar e manter a sua vestimenta de maneira apropriada para as atividades laborais.

Envolver trabalhadores nesse processo melhora o cuidado e o uso correto das vestimentas no dia a dia.

Descarte Responsável♻️

Como descartar vestimentas de proteção térmica de forma sustentável?

Aqui apresentamos os principais aspectos a serem considerados nesse processo:

1. ⌚Identificação do momento de descarte: conforme já colocamos anteriormente, se alguns dos sinais indicam substituição, ou uma auditoria indica o fim da vida útil, é o momento do descarte;

2. ♻️Reutilização ou reciclagem: Seu fornecedor pode auxiliar nesse aspecto, utilizando recursos próprios ou empresas especializadas para reaproveitamento em reforço de roupas comuns ou outras aplicações, inclusive decorativas, artesanatos, etc. sem a finalidade de proteção térmica.

3.  Descarte responsável: Partes que não podem ser reutilizadas ou recicladas nas condições acima citadas devem ser descartadas de forma segura e dentro de um processo de gestão de resíduos perigosos, lembrando que as vestimentas podem conter contaminantes diversos;

4. Rastreabilidade e documentação: Manter registros do descarte é essencial para garantir a conformidade e a transparência do processo, como o Registro de descarte, Conformidade regulatória (como ISO 14001) para gestão ambiental e Relatórios de auditoria, para evidência da necessidade de descarte.

5. Sensibilização e Educação: Promover Capacitação e Conscientização, buscando parcerias com empresas de gestão de resíduos certificadas para envolvimento de toda organização.

Benefício: Sua empresa contribui para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente!

Tenha sempre em mente que ao adotar práticas de descarte responsável, as empresas não apenas cumprem suas obrigações legais e éticas, mas também promovem a sustentabilidade e protegem os recursos naturais para futuras gerações.

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